Três, a conta que Deus fez
Confesso que quando começo a ver notícias e posts sobre a Feira do Livro em Lisboa, o coração começa a pensar nas passeatas longas que dei por lá enquanto o cérebro lembra o quanto a conta bancária sofreu. Cá por Bruxelas também há feira do livro, várias até, mas não é a mesma coisa. São dentro de pavihões e não ao ar livre (o tempo nao ajuda), os livros são em francês, neerlendês e com alguma sorte em inglês e eu, ainda não me aventuro em livros em francês.
Infelizmente não leio tanto como já li no passado. O tempo disponível para me sentar no sofá a ler não abunda e em três anos ainda não encontrei um sítio fofinho para ir e
ler como tinha em Lisboa. Tento sempre pôr leitura em dia durante as férias, embora a pilha dos livros a ler não pare de aumentar.
Os três da imagem foram os que "mandei abaixo" durante as duas semanas em Cuba. Mesmo com muito dolce fare niente e mojitos, as viagens de avião longas e as chaise longas junto à piscina não deram hipotese. Confesso que "A Rapariga no Comboio" não me fascinou assim muito. Achei um livro levezinho, engraçado na forma como está escrito, mas não me encheu as medidas. Já o "Debaixo de algum céu", meus amigos, vale a pena ler. Não conhecia Nuno Camarneiro e consigo perfeitamente percebeu porque ganhou o Prémio Leya. Por último, o "Furiously Happy" nem sei por onde começar. Comprei-o no Dubai no final do ano passado e estava na pilha dos livros para ler. Foi em Cuba que se deu o acto (viva a globalização) e é do melhor. Se pensam que são doidos, esqueçam: a Jenny dá-vos 15 a zero e mostra que mesmo com tudo para ser infeliz, é possível ser... furiosamente feliz!