Porque é que os peidos têm cheiro?
O cheiro dos nossos tão amados peidos começa com o trabalho intenso de uma séria de bactérias que criam gases altamente voláteis enquanto digerem os restos de comida que chegam ao colón. É todo um processo (metabolismo) que transforma as moléculas complexas em moléculas mais simples (catabolismo) e novas moléculas são criadas (anabolismo) e claro…. Muito gás é feito!
A maioria dos peidos são têm cheiro (nitrogénio, dióxido de carbono, hidrogénio e metano não têm cheiro) mas têm alguns traços de gases voláteis (significa que evaporam-se no ar). Todos os peidos têm compostos diferentes, regularmente oriundos de proteínas encontradas em grandes concentrações em alguns alimentos. Os peidos mais possantes têm normalmente origem na decomposição dos aminoácidos da nossa dieta, que podem ser encontrados por exemplo, em feijão, queijo e carne. Estes não são aqueles peidos estrondosos que parecem terramotos, mas são sem dúvida os peidos com mais odor.
Basicamente existem milhares de moléculas que são invisíveis a olho nu e que ainda assim circundam o ar que nos rodeia. Estas estão em constante movimento e a saltarem de umas para as outras (grandes malucas!) e a espalharem-se pelo ar em movimentos aleatórios. Acontece em tal grande escala que os gases espalham-se e é por isso que segundos depois de libertarem o prisioneiro ele vinga-se nas vossas narinas pelos tempo de prisão dentro do vosso corpo.
(fonte: Fartology - The extraordinary Science of the humble fart, de Stefan Gates)