O meu primeiro post sobre Yoga: motivação precisa-se!
Por uma série de razões que não vale a pena mencionar mas que se resumem a várias (e que já expliquei aqui), há umas semanas comecei a fazer Yoga. Não fui para nenhum ginásio nem nada que se pareça, que confesso que em Bruxelas não confio muito, sobretudo quando se é imunodeprimida. E depois, tinha (e tenho) sérias dúvidas que goste daquilo e por isso resolvi experimentar em casa e ver como corre. Graças ao mundo em que vivemos, fui à Play Store, pesquisei e fiz download de uma série de apps de Yoga. Depois de experimentar umas quantas, elegi a minha favorita: Down Dog. Achei um nome estúpido para uma app de Yoga, mas depois percebi a razão....
No meio da minha total e óbvia falta de flexibilidade, ou algo que se assemelhe a boa forma e sequer um espírito de desportista, lá me lancei nas aulas de yoga com a app. 25 minutos porque não dá para menos e uma pessoa tem limites. Estica aqui, alonga acolá, aquilo até parecia fácil. Mas depois a cabra senhora, que vai demonstrando o que é suposto fazer, foi
aumentado a dificuldade da coisa e a certa altura fico na dúvida se a insulto ou se respiro. Certo é que as dores nas costas aliviam no final de cada sessão, tenho a ilusão convincção que estou a fazer algo para meter este corpinho na linha, e a desculpa perfeita para depois emborcar qualquer coisa que me ponha a salivar. Se ficarei com um corpinho como o da cabra senhora do vídeo, isso são outros quinhentos e acho que precisarei de muitas aulas de Yoga (e de fechar a boca) para lá chegar.
Para ajudar à festa, o Nano, o meu ser canídeo que deambula lá por casa todas as manhãs a fazer posições de yoga (claramente tem um mestre Yoga dentro de si) resolve sempre juntar-se à festa e activamente participar na actividade. Umas vezes colocando o seu corpinho de 25kgs em cima de mim e forçar-me a testar ainda a minha parca flexibilidade; outras vezes por se deitar em cima dos meus pés/ pernas e testar os limites do meu equilíbrio; ou deitando-se em cima dos meus braços para garantir que o músculo do adeus trabalha como deve ser. Obviamente que torna todo o processo ainda mais desafiante (e nem sempre mais motivador).
Seja como for, o Yoga entrou na minha vida. Sem aquelas coisas muito esotéricas que a minha paciência tem limites e que por vezes me faz pensar nas belas capacidades de marketing que há por aí. Não me faz suar em bica, nem me faz ficar vermelha que nem um pimento. Sinto o esqueleto a esticar e a musculatura a tossir bolinhas de pêlo em muitos ods exercicios (aliás, pelas fotos dá para perceber que há muito trabalho a fazer para meter aqueles músculos em forma).
Além disso, fazer Yoga em casa tem outra vantagem, bastante óbvia para quem tem uma doença crónica no intestino: não há qualquer tipo de problema em começar a soltar pums cada vez que levanto uma perna ou estico um braço e se houver uma emergência tenho garantidamente um wc por perto. Livre!
Quem desse lado faz Yoga? Partilhem a voosa experiência, sff, que esta menina precisa de toda a motivação possível e imaginária para continuar! :)