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Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

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28 de Maio, 2018

E se aprendessemos a cozinhar na Tailândia?

Vera Gomes

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Como muitos que me seguem nas redes sociais perceberam, andei três semanas ali pela Ásia, com algumas aventuras pelo meio. Sinto que vos estou a dever alguns posts sobre a viagem, mas como no momento em que escrevo este post sinto uma fome desmedida, um saco roto que nem uma posta à mirandesa conseguiria tapar, irei falar de culinária. 

 

Como alguns sabem, há uns anos que deixei praticamente de cozinhar. O Mais Que Tudo adora cozinhar, é o seu anti-stress diário e cozinha divinalmente. Quem sou eu para me meter nesta relação Homem-Cozinha? Ninguém! Sou ninguém. E por isso deixo-me estar quietinha no meu canto enquanto enfardo os pratos magnificos que ele vai

preparando. Por isso mesmo, e se calhar num espirito um bocado egoísta, durante a nossa viagem à Tailândia saquei de um curso de culinária tailandesa em Chiang Mai. 

 

Em Chiang Mai há escolas a oferecerem aulas de culinária até dizer chega. Paletes! Nós fizemos com a BaanThai - Thai Cookery School e foi um dos pontos altos da nossa viagem. Equipa jovem, simpática, com um nível de inglês decente (a contrastar com quase todo o resto da viagem). Como eramos só dois nesse dia, tivemos direito a atenção total e entre nós os dois, escolhemos 10 pratos diferentes. Assim cozinhamos: Frango com caju; Fish Cake; Frango com leite de coco; Kao Soi; Manga com Sticky rice; Pad Thai; Spring rolls; Tom Yam Soup; Banana frita. 

 

 

Antes de chegarmos à cozinha, passamos pelo mercado. É inacreditável os ingredientes que os mercados locais têm que na Europa nem sequer sonhamos que existem. Ainda mais curioso (e se calhar por causa disso que a comida tailandesa não aquece nem arrefece à minha tripa) é tudo feito a partir de plantas, raízes, vegetais. Nem sequer sal utilizam na comida porque usam outras coisas para temperar. E o gengibre? Três tipos diferentes consoante o efeito pretendido. 

 

Quando chegamos à cozinha, cada prato era cozinhado em conjunto com um membro da escola que demosntrava e nós copiavamos. Portanto, a comida saiu toda a dobrar! No final de cada prato, iamos até à sala comer o que tinhamos preparado. O conselho que vos dou: saltem a refeição anterior se forem fazer uma actividade deste tipo. Sério... senão não vão conseguir comer o que cozinham por falta de espaço nas entranhas! 

 

Sem sombra de duvida que um dos momentos mais divertidos foi quando fizemos caril. Yeap. Pegar nas plantas e nos vegetais e 'bora lá fazer caril verde e caril vermelho. Se não gostam de picante, por muito pouco que sejam, evitem caril tailandês e optem por qualquer prato que leve leite de coco que suaviza a coisa. 

 

Sem sombra de dúvida que este momento culinário teve um impacto brutal nas minhas refeições seguinte. Porque fiquei fã do Mango Sticky Rice e a partir daí todos os dias enfardava um. QUe é nada mais nada menos que manga fresca acompanhada de uma espécie de arroz doce feito com leite de coco e com um tipo de açucar de palma. Tipo de comer e lambuzar os dedos a pedir mais. Eles dizem que frio é melhor, mas sinceramente, frio ou quente, comigo marchou tudinho!

 

Malta que foi à Tailândia: qual o prato que vos ficou na memória? Aquele que se pudessem, marchava já?

 

 

 

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