25 de Junho, 2006
Tias de Cascais?
Vera Gomes
Ontem cruzei-me com três tias do mais puro que pode existir. De cabelo pomposo, óculos daqueles modelos que se deixou de utilizar ants de eu ter nascido, dedo mindinho impinado e um certo ar de "ai Jesus, não me toques!".
A dúvida com que fiquei foi: como é possível que alguém fica assim tão "tá a ver tá a ver"? Sim devemos ser delicados, educados, discretos, mas o que estas três estarolas tinham eram tudo menos discrição.
A forma como falavam ao telefone "luisinha, querida, você está bem? Há tanto tempo que não a vejo, querida. Olhe, Luisinha, a sua mamã está?" Porque não falar como pessoas normais? "Há tempo que não a vejo Luisa. Está tudo bem? A sua mãe está? Preciso de falar com ela."
A dúvida com que fiquei foi: como é possível que alguém fica assim tão "tá a ver tá a ver"? Sim devemos ser delicados, educados, discretos, mas o que estas três estarolas tinham eram tudo menos discrição.
A forma como falavam ao telefone "luisinha, querida, você está bem? Há tanto tempo que não a vejo, querida. Olhe, Luisinha, a sua mamã está?" Porque não falar como pessoas normais? "Há tempo que não a vejo Luisa. Está tudo bem? A sua mãe está? Preciso de falar com ela."