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Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

26 de Fevereiro, 2020

Corona Virus e Doenças Inflamatórias do Intestino: motivos para pânico?

Vera Gomes

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Antes de começarmos com alarmismos e preocupações sem sentido, é importante saber o básico do básico: como se transmite o vírus e cuidados a ter.

Sinceramente, é exactamente para a gripe e não se vê a imprensa a fazer o "drama, o horror e a tragédia" que estão a fazer nos dias em que correm. A gripe continua a matar muito mais do que o Coronavirus, por exemplo.

 

Então e malta imunossuprimida e com uma doença auto imune como um Crohn e uma Colite Ulcerosa?

Bom... Não há muitos dados, mas pode-se uma analogia com o vírus da gripe, até porque o meio de transmissão é o mesmo. Uma pessoa com uma doença Inflamatória do Intestino têm cerca de 50% de risco de contrair influenza (o vírus da gripe) este risco sobe cerca de 20% se a pessoa estiver a esteróides (vulgo cortisona).

 

No caso das terapias biológicas (os infliximab, adalimuab destas vidas) não há um acréscimo de risco. Este tipo de medicação aumenta o risco sim para infecções bacterianas e fungos, mas nem por isso para vírus. No caso dos imunosupressores mais antigos, como a aziotropina e a mercapturina, tornam os doentes de DII mais susceptíveis a vírus que ficam no corpo, por exemplo HPV, varicela, herpes zóster, etc. 

 

Resumindo e concluindo: é extremamente razoável tomar precauções! As mesmas que tomam para a gripe:

  • Evitar malta a tossir desalmadamente (sobretudo aqueles que bem metem o braço à frente a tapar todos os perdigotos que espalham), lavar bem as mãos com frequência (infográfico explica exactamente o que é lavar bem as mãos);

 

  • Manter uma distância social para evitar malta a mandar perdigotos para cima de nós.

 

  • Lavar as mãozitas com frequência sobretudo antes de comer e depois de estarem com outras pessoas

 

  • Se acabaste de lavar as mãos, não toques nas maçanetas! Abre a porta com o cotovelo ou usa uma toalhita.

 

  • Não partilhar utensílios de cozinha, copos e toalhas (por exemplo ter uma toalha para cada membro da casa!)

 

  • Caso tenham sintomas, usem uma máscara: sempre evitam mandar perdigotos para cima dos outros! 

 

 

 

fonte: Publico; créditos Weimankow

 

Fonte info sobre DII e Corona Virus: Dr. Peter Higgins, gastroenterologista especialista em DII.

26 de Fevereiro, 2020

Que merda é esta?!

Vera Gomes

Há uns dias tive uma emergência e tive que usar a casa de banho de um supermercado, que não tem mais que 4 anos desde que abriu.

 

 

 

Para meu grande espanto, assim que entrei, limpo e espaçoso, até dava gosto…. Até que entrei dentro do wc… Aí meus amigos, deixo que as fotos falem por mim:

 

 

Juro que não percebo qual é a ideia de fazerem um wc que é um filme para se entrar e conseguir fechar a porta. E eu até sou roda baixa e maneirinha, porque bastava ir o elegante do Mais Que Tudo que ele já não conseguiria estar sentado na sanita de porta fechada.

Ao contrário do que existe em Portugal, por estas bandas não há propriamente regras que garantam os mínimos, até para uma casa de banho pública! E o resultado está à vista: um hall de casa de banho espaçoso (até demais) para depois ter uma sanita a pedir com licença à porta para esta se fechar!

Alguém me explique esta lógica que eu confesso, tenho imensa dificuldade em compreender!

24 de Fevereiro, 2020

Vamos ver auroras? Parte 3

Vera Gomes

 

Temos a viagem marcada, a mala cheia de roupa que garante que não congelemos, é altura de zarpar rumo ao destino e apreciar o que estará à nossa volta.

 

Como as auroras só as vão ver à noite, podem sempre fazer algumas actividades durante o dia. Eis a que fiz:

 

  • Trenó puxado por cães

Primeiro convém saberem que os cães são extremamente devidamente cuidados. Os cães do ártico, por incrível que pareça, adoram temperaturas negativas e sentem-se desconfortáveis com temperaturas positivas. São super dóceis, super entusiastas para correr e é vê-los a rebolar na neve como eu me rebolo numa toalha de praia.

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É sem sombra de dúvida uma oportunidade de aprender mais sobre os cães do ártico (e sinceramente pensar no crime que é ter huskies no Verão enfiados numa varanda em Lisboa), sobre o treino que fazem, a personalidade de cada cão, e sobretudo apreciar a paisagem magnifica que se vai vendo.

 

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  • Vila Sami

O povo Sami é um dos povos indígenas do Ártico. São os únicos que têm permissão de possuir renas e não deixa de ser curioso a relação que têm com as mesmas. As renas vivem em liberdade excepto nos meses de Inverno. Nessa altura, os Sami recolhem as renas para que as possam alimentar. Curiosidade: antes de as voltarem a libertar na natureza verificam a saúde dentária das renas. Isto porque as mesmas perdem dentes, e se não tiverem uma boa dentição acabaram por morrer por não conseguirem alimentar-se. Então essas renas, são levadas para o matadouro em vez de serem levadas para a natureza.

 

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Infelizmente, nem tudo vai bem com os Sami, porque foram despojados de alguns direitos e não são bem vistos por aqueles que colonizaram as terras em que eles sempre viveram. Onde é que já vimos isto, não é?....

 

  • Pescar no gelo

Não é propriamente a actividade mais excitante que se pode fazer no Ártico, contudo, quantos de vocês já fizeram um furo no meio de um lago para tentarem pescar peixe? Pois… exacto! Por isso mesmo, nem que seja ma vez na vida, é para se fazer. E foi o que fizemos. Não pescamos nada, mas vimos uma água absolutamente límpida independentemente do sitio onde fizemos o buraco. Tão límpida que víamos o fundo do lado!

 

 

 

Próximo e último post: alguns conselhos...

 

 

20 de Fevereiro, 2020

Enfiei-me na cozinha e saiu isto!

Vera Gomes

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Uma pausa nas auroras, para algo igualmente importante: comidinha!

 

Então no fim de semana que passou experimentei uma receita de bolo de gengibre (Gingerbread em inglês e não sei muito bem como o traduzir para português) e estou felicíssima com o que consegui. Não só ficou muito bom como pela primeira vez em muito tempo consegui fazer um bolo que não ficou enqueijado! 

Usei a receita do All Recipes com algumas alterações, porque não gosto de bolos muitos doces e porque não encontrei melaço. Cheira-me que no próximo fim de semana sairá outra fornada! 

 

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Para quem quiser experimentar, aqui fica a minha versão.

 

Ingredientes

1/4 chávena de açucar

1/2 chávena de manteiga

1 ovo

1/2 chávena de xarope de ácer (também pode ser mel)

2 1/2 chávenas de farinha

1 1/2 colher de chá bicarbonato de sódio

1/2 colher de chá de cravinho em pó

1 colher de chá de canela em pó

1 colher de chá de gengibre em pó

1/2 colher chá de sal

1 chávena de água quente

 

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 175 ° C. Untar e enfarinhar uma forma. 
Numa tigela grande, bater o açúcar, a manteiga e ovo. Misturar o melaço (ou o mel ou o que tiverem). 
Numa tigela, mistrurar a farinha, o bicarbonato, o sal, a canela, o gengibre e o cravinho. Misturar a mistura ddos ingrdientes liquidos. A massa estará assim pró seca mas depois de misturar a água quente fica perfeita para despejar na forma e levar ao forno durante cerca de 1 hora. 
Deixar arrefecer na forma antes de servir.

 

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Bom apetite!

 

 

17 de Fevereiro, 2020

Vamos ver auroras? Parte 2

Vera Gomes

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Ora depois de escolhido o sítio, marcada a viagem para ver auroras, e saber o que por lá se vai fazer, chega aquela altura de começar a preparar a mala. Dizem os senhores que no Ártico, nesta altura do ano, a temperatura, normalmente, ronda os -25 e os -35. Sim, leram bem menos vinte e cinco graus Celsius e menos trinta e cinco graus Celsius. Tendo isto em mente percebemos que não tínhamos uma única peça de roupa no roupeiro que servisse para a viagem. Iniciou-se uma saga de compras:

 

  • Roupa exterior

Se têm roupa de ski provavelmente estão safos. O importante é terem roupa própria para condições extremas, à prova de água, e com isolamento (basicamente é daquela roupa fofinha que parece que tem espuma entre a parte de fora e o forro). Acabei por comprar quase tudo num site online de promoções (de certeza que existem online) e o que faltou, comprei na Decathlon. Aliás, Decathlon é um bom sítio para comprar este tipo de roupas a preços relativamente acessíveis.

Tenham em atenção que calças de ganga não são opção e nem aconselho a meterem na mala para um destino como Abisko. Há calças com forro polar que são uma boa opção, não para andarem no exterior, mas para usarem no interior dos edifícios.

 

  • Roupa interior

Tudo roupa térmica. Camisola e leggings térmicas para usar por de baixo da roupa exterior. O truque é… camadas! E eu usei por norma três camadas de roupa no tronco: duas térmicas e o casaco exterior. Cuecas e soutiens podem levar o que têm casa. Já as meias têm de ser de lã (as melhores são as de lã de Merino) porque a lã, mesmo com pezinhos suados, não arrefece os pés. E isto é um ponto muito importante, porque acreditem, os pés arrefecem muito rapidamente. Tal como o resto do corpo, convém levarem dois pares de meias postos. Conseguem comprar quase tudo em lã de merino. Não tenho receio do investimento porque vale a pena. E além disso, lã merino seca rápido e não guarda cheiro.

 

  • Calçado

Ora este é um ponto vital! Não tenham medo de investir num bom par de botas (em alternativa podem alugar na altura da vossa reserva). Nós resolvemos comprar já a pensar em futuras viagens, para rentabilizar todo o investimento que fizemos em roupa e equipamento para condições extremas. Depois de muito procurar, acabei por comprar no site da Sorel (uma das melhores marcas para este tipo de condições), na altura dos saldos. Sortuda como sou por ter pés pequenos, comprei na secção de crianças o que ficou quase ao mesmo preço que umas botas de cano alto normais. O modelo que comprei serve para temperaturas até -40 celsius (menos quarenta, sim) e mesmo assim… pezinhos arrefeciam bastante rápido.

 

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  • Acessórios

Coisas tipo gorros, luvas e aquecedores de mãos e pés são igualmente obrigatórios. Aconselho vivamente daquelas máscaras que parece que vão assaltar um banco por debaixo do gorro. Luvas também são dois pares: uma mais finas (mas quentes) com os dedos todos, e as de fora, impermeáveis e daquelas que só têm o polegar e 4 dedos juntos. Há umas porreiras forradas a lã de merino. Comprem sem medo.

Agora, aquecedores pés e mãos: basicamente são umas saquetas (podem comprar na Decathlon) que quando tiram do saco plástico e em contacto com o ar ambiente (no interior de um edifício apenas) capturam calor e ficam quentes por cerca de 5 horas. Serão os vossos melhores amigos. Levem duas para as mãos e uma em cada pé. Notem, que convém guardarem os aquecedores das mãos nos bolsos, por exemplo das calças, e meterem entre as luvas quando as mãos começarem a ficar frias. Aqui fica a caixa dos aquecedores dos pézinhos:

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Boas notícias: depois de tudo vestido, por norma as agências locais dão um fato de macaco para vestir por cima, mega quente e forro quente. Depois de vestirem tudo, se uma rena vos der uma marrada, não dão por ela. (ver primeira foto do post)

Por falar em renas, próximo post sobre esta viagens: actividades para se fazer enquanto esperam pelas auroras!

10 de Fevereiro, 2020

Vamos ver as auroras? - Parte 1

Vera Gomes

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Estava na lista há 20 anos. Nunca tinha feito esta viagem porque sinceramente, implicava abrir os cordões à bolsa. E ou porque não podia financeiramente ou porque podia mas não queria gastar tanto dinheiro fui adiando… até que, por uma série de circunstâncias da vida, não quis adiar mais aquilo que sempre desejei! E pronto, a saga começou! E como prometido, depois das inúmeras perguntas que me fizeram no Instagram durante a viagem, deixarei aqui no blog uma série de posts sobre a viagem.

Começemos pelo mais básico:

 

  • Escolher o local

 

 

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