Demorou um ano, mas chegou lá!
O Coelhone descobriu que a casa tem mais do que uma sala e um quarto.
Enfrentou dois miseros degraus e descobriu que também há uma cozinha!
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O Coelhone descobriu que a casa tem mais do que uma sala e um quarto.
Enfrentou dois miseros degraus e descobriu que também há uma cozinha!
Hoje faz um anito que me mudei para Bruxelas de armas e bagagens. Para trás ficou a cidade do meu coraçao - Lisboa -, os amigos, a boa comida e petiscos.
Aqui encontrei novos amigos, comida que, enfim, dá para sobreviver, milhentos tipos de chocolates, os crepes, as graufes e a oportunidade de trabalhar numa área que sempre desejei.
Se compensa? Não sei. É um preço que se aceita pagar e como acredito que nao vale a pena chorar sobre leite derramado, pago-o.
As redes sociais, as companhias áreas de low (mas pouco) cost ajudam a manter contacto com Portugal e com os amigos e a cada regresso ao jardim à beira mar plantado, ganha-se um novo folego para continuar esta etapa da minha vida.
A todos que me têm acompanhado, mesmo à distância, obrigada! E já sabem: Bruxelas aguarda visitas! ; )
Ligar para a companhia de seguros e falar SEMPRE em francês e em inglês.
Receber correspondência da companhia de seguros em neerlandês....
Estando fora do País já lá vai quase um ano, tenho seguido pela imprensa escrita e pelos amigos o que vai acontecendo em Portugal. É uma forma de matar saudades e de sentir que apesar de ter saído, não saí muito. Uma espécie de férias prolongadas....
Portugal celebrou o 10 de Junho, Dia de Portugal, envolto em polémica: por um lado o desmaio do Presidente da República (que não deixa de ser um ser humano como qualquer um de nós) e pelos protestos dos sindicalistas (que nao se calaram nem por nada deste mundo. Nem do outro). E é triste, ver a cada dia que passa o meu País esquecer-se que todos somos humanos.
Hoje tropecei num email diário do Observador com dois excertos que expressam bem o que se passou e a minha opinião sobre o assunto:
E ainda este que revela tão bem a falta de bom senso, respeito e decência que aparentemente a "crise" roubou ao meu Portugal