Ritual de iniciação...
... de 2 almas que não conhecem a história.... É a minha boa acção do dia!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
... de 2 almas que não conhecem a história.... É a minha boa acção do dia!
"Ele era poderoso, diz ela, e eu morri de amor à sua sombra"
(p. 160)
"Se continuarmos a perseguir a vida dessa maneira, ela acabará por nos levar à morte. O tempo, quando perseguido como um bandido, comportar-se-à como se também o fosse; sempre com avanço em relação a nós, mudando de nome e de cor de cabelo para nos iludir, batendo com a porta das traseiras do motel assim que transpormos a soliera da porta principal com um mandado de busca, deixando apenas um ponta de cigarro no cinzeiro para fazer pouco de nós. Vamos ter que parar nalgum ponto porque ele não o fará. Teremos de admitir que não conseguimos apanhá-lo. Que não é suposto apanharmo-lo."
(p. 240)
"Devoçao é iniciativa sem certeza"
(p. 270)
"Vejo o casamento como uma operação que une duas pessoas e o divórcio como uma espécie de amputação que pode levar muito tempo a curar. Quanto mais tempo estivermos casados ou quanto mais complicada for a amputação, mais difcícil será recuperar".
(p. 282)
"Ela diz que as pessoas tendem a pensar na felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez desça sobre nós como o bom tempo se formos suficientemente afortunados. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é a consequência do esforço pessoal. Lutamos por ela, procuramo-la arduamente, insistimos nela e às vezes até viajamos pelo mundo fora à sua procura. Temos que participar infatigavelmente nas manifestações das nossas próprias bençãos. E quando atingimos um estado de felicidade, nunca devemos descurar a sua manutenção, temos que fazer um esforço supremo para continuar a nadar eternamente na sua direcção, para ficarmos a flutuar sobre ela. Se não o fizermos, o nosso contentamento inato ir-se-à esvaindo. É fácil rezar quando estamos aflitos, mas continuar a rezar mesmo depois da crise ter passado é como um processo de confirmação que a ajuda a nossa alma a agarrar-se firmemente aos seus feitos".
(pp. 394-395)
"Até nas piores tragédias e crises, não há razão para aumentar a infelicidade de toda a gente, apresentando-nos com um ar infeliz. É essa a minha filosofia. Por isso usava sempre maquilhagem e jóias na selva, nada demasiado extravagante, apenas uma bonita pulseira de ouro e uns brincos, um bocadinho de cor nos lábios e um bom perfume. Apenas o suficiente para mostrar que continuava com amor-próprio."
(pp. 402-403).
"Costumo ser muito rápida a decidir sobre os homens. Sempre me apaixonei rapidamente e sem medir os riscos. Tenho tendência não só para ver o melhor de cada pessoa, como para partir do principio de que toda a gente é emocionalmente capaz de atingir o seu potencial mais elevado. Apaixonei-ne vezes sem conta pelo potencial mais elevado de um homem, em vez de me apaixonar pelo próprio homem e depois acabei por manter a relação durante muito tempo (às vezes demasiado) à espera que ele ascendesse à sua própria grandeza. No romance, tenho sido muitas vezes vítima do meu próprio optimismo."
(p 453)
Trabalho para o Estado Português desde Maio de 1999. Em 13 anos de trabalho, apenas dois foram prestados no setor privado. Ao fim de 11 anos de trabalho efetivo ao serviço do Estado Português recebo mil euros. E as perspetivas é que nos próximos 30 ou 40 anos continue a receber apenas mil euros. Independentemente das horas que trabalhe, das noites que trabalhe, dos fins de semana que trabalhe.
De repente fiquei deprimida. As perspetivas futuras laborais são uma caca.
Não creio que seja lá grande fonte de inspiração. Até porque no dia seguinte fui jantar a uma esplanada e vi mais duas. O que faz 3 baratas em dois dias. Não creio que o meu pobre coração aguente tanta alteração no ritmo cardíaco nem o meu estômago ficar sem comida da boa.
Prefiro pensar que se não as vejo elas não existem! Até porque a casa continua com "pó talco" e até ao momento não ocorreu nenhuma situação que implicasse um funeral.
E com ele a chuva e a vontade de renovar o guarda-roupa e voltar a usar roupitas e vestidos próprios da estação!
Portanto, nos próximos dias, vou manter-me afastada das lojas e zonas comerciais. A minha conta bancária agradece e a ausência de espaço no roupeiro também!