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Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

07 de Junho, 2011

Da abstenção

Vera Gomes

Hoje de manhã assisti a um conjunto de entrevistas de rua da SIC Noticias sobre a abstenção. A pergunta era básica: porque não votou no Domingo? E para meu espanto a maioria dos entrevistados respondeu "porque não tive tempo".

 

Ora... as eleições foram num Domingo em que apenas uma minoria trabalha (e podia votar antecipadamente por esse facto) e as urnas estiveram abertas das 8h às 19h.

 

Portanto, não se queixem: se os policias e juízes deixarem de ter tempo para prender criminosos, se os médicos deixarem de ter tempo para consultas e receituários, se os homens do lixo deixarem de ter tempo para recolher o lixo. E não digam que são coisas diferentes, porque faz parte do ser cidadão responsável votar e participar activamente nas questões que envolvem o nosso País. Ou acham que ser cidadão é só receber subsídios e a papinha feita? 

07 de Junho, 2011

Revista de Imprensa

Vera Gomes

Pacheco Pereira critica a “má qualidade” do jornalismo nacional

 

A sério?! E só agora é que reparou?! Foi preciso estarem a falar em directo com os vizinhos de Pedro Passos Coelho e a mostrarem a roupa dele a secar para chegarem a esta conclusão?! Curioso é que não me lembro de ver reportagens deste tipo com anteriores primeiros-ministros....

 

 

 

Prejuízo de cinco empresas públicas de transportes agrava-se em 220 milhões

 

Por isso mesmo os funcionários de algumas destas empresas continuam a fazer greves. Fazem greve para o prejuízo desaparecer e eles continuarem empregados. Ah não! Estou equívocada! Fazem greve para aumentar ainda mais o passivo da empresa e passarem a receber pelo Subsídio de Desemprego. Espero mesmo que o novo Governo não deixe na gaveta a proposta de voluntariado aos subsidio-dependentes. Ia-me rir bastantes se os meninos da CP, Metro e afins em vez de greve andassem a limpar matas, jardins, apoiar creches, hospitais, lares.

 

 

Islândia: ex-primeiro-ministo julgado por negligência

 

clap! clap! clap! Haja coragem de responsabilizar judicialmente os políticos! Certamente que se isto fosse prática comum, os políticos pensariam muito bem no que por vezes fazem a um País!

 

 

Ana Gomes lembra Strauu-Khan para deixar aviso sobre paulo Portas

 

Upssss! Há quem fale à bruta e tenha boa memória...

 

07 de Junho, 2011

Para que não caia em esquecimento a justiça que temos

Vera Gomes

"O Tribunal da Relação do Porto considerou que o psiquiatra João Villas Boas não cometeu o crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, pois os actos não foram suficientemente violentos, apesar de este forçar a vítima a ter sexo com base em empurrões e puxões de cabelo.

O tribunal deu como provado os factos, que têm início com a vítima a começar a chorar na consulta e com o médico a pedir para esta se deitar na marquesa. O psiquiatra começou então «a massajar-lhe o tórax e os seios e a roçar partes do seu corpo no corpo» da paciente, como se pode ler no acórdão.

A mulher, que estava grávida e numa situação de fragilidade psicológica, levantou-se e sentou-se no sofá, tendo o médico começado a escrever uma receita. Quando voltou, aproximou-se da paciente, «exibiu-lhe o seu pénis erecto e meteu-lho na boca», agarrando-lhe os cabelos e puxando a cabeça para trás, enquanto dizia: «estou muito excitado» e «vamos, querida, vamos». A mulher tentou fugir, mas o médico «agarrou-a, virou-a de costas, empurrou-a na direcção do sofá fazendo-a debruçar-se sobre o mesmo, baixou-lhe as calças (de grávida) e introduziu o pénis erecto na vagina, até ejacular».

Para o colectivo de juízes, o arguido não cometeu o crime de violação, porque este implica colocar «a vítima na impossibilidade de resistir para a constranger à prática da cópula». Diz o acórdão que para que tal acontecesse era preciso que «a situação de impossibilidade de resistência tivesse sido criada pelo arguido, não relevando, para a verificação deste requisito, o facto de a ofendida apresentar uma personalidade fragilizada».

O colectivo de juízes considera que o «empurrão» sofrido pela vítima por acção física do arguido não constitui «um acto de violência que atente gravemente contra a liberdade da vontade da ofendida» e, por isso, «impõe-se a absolvição do arguido, na medida em que a matéria de facto provada não preenche os elementos objectivos do tipo do crime de violação»."

 

retirado daqui.

 

Pelos vistos não são só os arquitectos... Resta agora saber quantas vezes os Juízes deste julgamento se sentaram no divã do psiquiatra em questão...