(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
Continuo sem colchão. Uma cama tão gira só para enfeitar porque uso não tem nenhum! Nome da loja onde comprei a cama e não entregam o colchão dizendo que a culpa é do fornecedor mas que na realidade venderam o colchão que havia em stock e que seria para mim a outra pessoa qualquer: MOVIFLOR! Bandidos!!!!!
Já pensaram que o se o Rendimento Minimo acabasse a taxa de desemprego iria baixar consideravelmente porque as pessoas iriam começar a trabalhar?
Digo eu... não sei...
Este verão resolvi reformar a mobilia lá de casa e dar torcar a Casinha Pinipon um pouco mais confortável. Comprei uma cama nova (maior), um sofá novo, e agora estou a tratar do armário... Tudo como sempre quis...
Excepto a parte de me entregarem a cama e informarem que o colchão chega passado 15 dias!!! Expliquem-me para que quero eu uma cama sem colchão e onde vou dormir durante duas semanas?
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.
Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.
Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.
É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.
O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.
Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."
Estou de regresso de um casamento a Lisboa. Ao meu lado uma familia de japoneses. Será crime pegar neles e deitá-los comboio fora caso se atrevam a tirar mais uma foto que seja?
Os motards que, devido à crise, não tiveram guito para ir até Faro, resolveram fazer um festival motard mesmo ao lado da casa dos meus papás, ou seja: no meio das habitações. Gostaria que me explicassem, como foi possível as autoridades autorizarem o festival e ainda por cima que durasse até às 5 da manhã?
"Quanto às queixas da falta de alimentação por parte de elementos da comunidade cigana(...)": deixem ver se eu percebi: dão-lhes tecto e também têm de lhes comprar comida? Não querem realojar-me também? A mim e aos Portugueses que pagam impostos todos os meses? Just asking...
(noticia in: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=101703)