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Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

29 de Julho, 2008

Saga do colchão

Vera Gomes

Continuo sem colchão. Uma cama tão gira só para enfeitar porque uso não tem nenhum! Nome da loja onde comprei a cama e não entregam o colchão dizendo que a culpa é do fornecedor mas que na realidade venderam o colchão que havia em stock e que seria para mim a outra pessoa qualquer: MOVIFLOR! Bandidos!!!!!

 

 

 

24 de Julho, 2008

Cama sem colchão

Vera Gomes

Este verão resolvi reformar a mobilia lá de casa e dar torcar a Casinha Pinipon um pouco mais confortável. Comprei uma cama nova (maior), um sofá novo, e agora estou a tratar do armário... Tudo como sempre quis...

 

Excepto a parte de me entregarem a cama e informarem que o colchão chega passado 15 dias!!! Expliquem-me para que quero eu uma cama sem colchão e onde vou dormir durante duas semanas?

 

 

24 de Julho, 2008

Quinta da Fonte

Vera Gomes

"Limpeza étnica

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.

O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."

 

 

 

20 de Julho, 2008

Festival Motard....

Vera Gomes

Os motards que, devido à crise, não tiveram guito para ir até Faro, resolveram fazer um festival motard mesmo ao lado da casa dos meus papás, ou seja: no meio das habitações. Gostaria que me explicassem, como foi possível as autoridades autorizarem o festival e ainda por cima que durasse até às 5 da manhã?

 

15 de Julho, 2008

Quinta da Fonte

Vera Gomes
"Quanto às queixas da falta de alimentação por parte de elementos da comunidade cigana(...)": deixem ver se eu percebi: dão-lhes tecto e também têm de lhes comprar comida? Não querem realojar-me também? A mim e aos Portugueses que pagam impostos todos os meses? Just asking... (noticia in: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=101703)

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