(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
"Existimos em relação com todos os pontos do universo, tal como com o futuro e com o passado. É só da direcção e da duração da nossa atenção observadora que depende a questão de sabermos que relação preferimos cultivar, que relação será para nós a mais importante e mais activa."
in: Novalis (1772-1801), Fragmentos (tradução de Mário Cesariny)
"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem? ', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração : O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração 'rasca'...
Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.
Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."
Tropecei num site que considero ser de visita obrigatória, não só pelo conceito mas também pelo conteúdo! É sem sombra de dúvida, as novas tecnologias ao serviço da comunidade!
Aqui fica o site : http://mvasm.sapo.pt/ - Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes
É alto, barrigudo, semi-careca, discute a manifestação de professores do passado Sábado no metro e corta as unhas enquanto o faz. Tem tudo para ser Ministro!!!!
Como sou vizinha do Centro de Congressos de Lisboa e vi que iria haver lá uma feira dedicada à mulher, onde existira uma Aldeia de Empreendorismo vocacionada para mulher empresárias, resolvi lá ir espreitar e obter mais informações sobre... empreendorismo feminino.
Portant, lá paguei 4 euros, para perceber que a Aldeia do Empreendorismo Feminino é uma treta. Não souberam dizer nada de concreto a não ser encaminhar-me para o site do DREN e dar-me um número de telefone onde posso pedir informações. Mas não seria suposto dar-me algumas informações ali? Como por exemplo que apoio existem e que tipo de projectos apoiam? E quais os requisitos das candidaturas?
Bom, depois da desilusão lá fui espreitar o resto da mini feira da mulher. Apesar de estar pouca gente no recinto, estava tudo preenchido com fila de espera para as actividades. Curioso, tendo em conta que o recinto abriu às 14 e ainda nem eram 15h.
A ponto positivo foi na parte de shopping onde descobri umas lojas em Lisboa, de joias artesanais com classe (como por exemplo a PLIM, na Rua do Conde Redondo, que recomendo vivamente).
Resumindo: grandes chulos cobrarem 4€ de entrada para uma mini-feira! Grande mentirosos a dizer que lá existe uma Feira do Empreendorismo! Bandidos!
Depois de uma longa ausência, motivada por motivos profissionais, cá estou eu de volta: empresária, funcionária pública, balofa e mais acutilante do que nunca!
Apesar das resoluções de Ano Novo serem feitas no inicio do Ano, a mim, parece-me que os dois primeiro meses são sempre para nos habituarmos à ideia de que o Ano mudou. Portanto, resolvi agora, escrever sobre algumas coisas que tenho e quero realizar este ano, nomeadamente:
1) Acabar a tese de Mestrado Sim, é uma vergonha que ainda ande a arrastar isto. Mas deste é de vez. A universidade impôs limite e por isso, agora não tenho escapatória. Portanto, no meio da minha ocupadíssima agenda tenho de encaixar a leitura de dezenas de livros, anotações e escrita de umas 60 páginas em falta. Mãos-à-obra que se faz tarde!
2) Expandir a empresa Agora que a empresa abriu o primeiro espaço, é altura de consolidar e planear uma expansão sustentada!
3) Projecto novo no Estado Se 2008 promete noutras áreas, também aqui temos projecto novo para pôr a bulir. Avizinham-se muitas chatices, alguns stresses mas nada que já não esteja habituada. O importante é que o resultado final seja o esperado (ou melhorado!).
4) Eu Ter tempo para mim, para ficar no sofá a fazer zapping ou para viajar, ou para um SPA, parecem-me sempre muito importante para que consiga manter este auge físico e psicológico que atingi. Se eu estiver bem, tudo correrá bem! Portanto: primeiro eu!