(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
A senhora do carro (sim, era uma mulher) telefonou-me. 100 foi quanto me custou a tinta do meu carro no carro dela. Até correu bem. Lembrem-me para não repetir...
Ontem tive de tratar de um proforma para a minha viagem à India! E portanto, lá tive de passar pelo Instituto de Medicina Tropical para a sempre aconselhável consulta do viajante e depois lá fui tentar descobrir a Embaixada da Índia.
Estacionei o carro e fui abordada por três simpáticos indianos que mal me viram além de esboçarem um sorriso, prontamente me deram os bons dias, sempre com o olho no decote para tentar perceber o que estaria por debaixo da camisola.
Passei o portão da embaixada, segui as setas que indicavam o caminho para o Consolado e comecei a ficar um pouco constrangida. No cimo das escadas que tinha de descer, vislumbrei o jardim onde uma data de nativos masculinos alegremente conversavem até que me viram.
Discretamente lá deslizei para dentro do consolado, mas a 3 metros da porta já se sentia o cheiro a "catinga". Que é feito do tradicional cheiro a caril?!
Se lá fora, era só homens, lá dentro o panorama não era muito melhor. Exceptuando as duas mulheres que estavam a receber a documentação, eu era a única mulher lá dentro! A senhora do gichet, que não estava lá muito bem disposta, mostrou-me o que faltava preencher. Abordei uma mesa, não havia cadeiras, inclinei-me um pouco para escrever e eis que de repente sinto uma mão quente a apertar-me a nadega! Surpreendida volto-me e vejo um Monhé (e não digam que sou racista porque se fosse um branco era um Filho da Puta) a sorrir e diz-me todo feliz da vida: "disculpa"! Mas que merda é esta?!
Esta poderia ser uma aula com muitas lições, mas na realidade, só hoje me apercebi do génio fantástico que sou porque consegui bater num outro carro com o meu carrito sem estar tocar sequer no meu carro. Há quem lhe chame telepatia, há quem lhe chame forças extrasensoriais, eu chamo-lhe um azar do Caralho!
Estava eu toda contente depois de um magnifico almoço numa esplanada junto ao mar (trato-me bem: comi pato com molho de frutos silvestres, nham nham), aproximei-me do meu carro, abri a porta e o FDP do vento arrancou-me as portas das minha mãozinhas de manteiga e foi embater no carro que estava estacionado ao lado do meu. Resumindo: lá deixei o meu contacto no vidro do carro, apesar de desejar com alguma veemência que ele voasse ou nem se apercebesse que ele estava lá. A verdade é que a tinta azul do meu carro no branco pouco imaculado do outro era impossível não ver, assim como a mossa que ficou na porta... Cheguei à conclusão que hoje em dia os carros são lingrinhas e não aguentam com nada.