(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
Daqui a uma semana vou de férias com os meus pais. Estou a tentar manter-me calma, mas a minha mãe telefonou-me a dizer que já tem a mala pronta e que a mesma pesa 30kgs. Calmamente disse-lhe para não se preocupar com isso e se por acaso tinha posto tijolos dentro da mala. 30 segundos mais tarde, ocorreu-me perguntar-lhe onde tnha pesado a mala. Respondeu-me que na balança da casa de banho. Inspirei, expirei. Eis que de repente ela diz-me: "upsss! vi mal os numeros na balança! afinal só pesa 15kg!"
Ainda bem que vamos só uma semana e que vamos para Portugal insular. Não quero pensar como seria a mala dos meus pais se fossemos para a India...
Mais uma vez: o campeonato é nosso! E considerando que passo o campeonato todo a ouvir silenciosamente as provocações dos adeptos dos outros clubes, resta-me aqui dizer que: quem ri por último, ri melhor!
A senhora que veio ao meu lado no autocarro além de cortar as unhas, também sacou de um espelho e de uma pinça e pôs-se a tirar os seus magnificos pelos do queixo....
Ainda não tinha escrito aqui esta magnifica viagem ao mundo da saúde pública, porque tenho estado a digerir o conteúdo da mesma.
Na passada segunda-feira, o meu espirito de Madre Teresa de Calcutá veio ao de cima e fui acompanhar uma amiga que se estava a sentir mal ao Centro de Saúde da Ajuda. Como explicar o choque? Quando entrei, deparei-me com um cartaz imenso que dizia: "Centro de Saúde da Ajuda" e em letras ainda mais garrafais: "Faça a viagem da sua vida". A minha reacção foi ficar a olhar para aquele magnifico slogan durante uns 3 segundos e de seguida rir. Há coisas que de facto não são normais! Ou pelo menos não fazem sentido.
Depois de umas 3 horas à espera, numa sala de espera atolada de pessoas supostamente doentes, mas na realidade pareciam coelhinhos da duracel, lá conseguimos que a minha amiga fosse atendida numa consulta que nem 5 minutos durou. Pelo meio ficaram putos irrequietos aos gritos, ciganas a dizer mal da vida, e velhotes a cuscar a vida de terceiros!
Hoje constatei um facto: gajos bons é vê-los no sector da saúde! Fui às urgências e fui atendida por um enfermeiro girissimo e bom todos os dias. Fui à farmácia e fui atendida por um farmacêutico com um sorriso que derretia as calotes polares. Bem me queria parecer que deveria ter ido para Medicina!