(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
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Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
Estava eu a acabar de escrever meu pesadelo com formigas, não pude deixar de reparar na filha de uma funcionária que se encostou à secretária da minha colega. De facto os filhos aprendem com os pais. Braços cruzados e discretamente a olhar (à descarada) para aquilo que a minha colega estava a fazer. Tendo em conta que grande parte da malta é cusca até dizer chega, diria que esta miúda no máximo com uns 6 anos, estáno bom caminho. E segue o que a mãe lhe diz....
Há três dias que as formigas invadiram a minha casa de banho. No primeiro dia, matei uma porrada delas, Às 8 da matina lavei a casa de banho toda com lixivia na esperança queo cloro impedisse-as de voltar. Para meu desespero voltaram no dia seguinte. Vieram ao funeral das comadres. Mais uma vez, insecticida, lixivia, água e nada. No dia seguinte voltaram. Desta vez, parti para as mesinhas caseiras queentretanto me haviam sugerido: sal, pimenta, enfim, uma panóplia de condimentos, mas elas lá continuaram... Depois de todas as tentativas para as erradicar, atrevo-me a dizer que as formigas estes ano desenvolveram a indústria genética do formigueiro e ganharam resistência a tudo e mais alguma coisa. E pior, nem consigo perceber de onde vêm!!!!
...E paguei como gente muito grande! Um roubo! Corra, Sr. Polícia, que ainda a apanha! Pela primeira vez na minha vida paguei uma consulta na totalidade do meu bolso e ia morrendo ali mesmo de ataque cardíaco. Depois de ter estado uns 40 minutos de boa aberta, a sugarem-me mais a língua do que a saliva, cobraram-me a módica quantia de 160 e, note-se, com desconto! Eu gosto muito de mim, mas não me parece que o meu dente valha esse preço!
Este fim de semana fui confrontada com uma realidade que por muito ternurenta que possa ser é muito mais assustadora. Quem me conhece sabe que até sou um pouco tolerante com miúdos e com a terceira idade. Contudo existem situações, que desculpem lá, mas não! Ontem estava eu a chegar a casa do supermercado e fui confrontada com uma senhora com uma certa idade na conversa com o fulano, também de certa idade, que resolveu regressar ao seu habitat de imundice e falta de condições (entre as quais, a água canalizada). Como se não bastasse vê-lo sempre que abro a porta, porque ele resolve sentar-te a ver televisão de porta aberta (que fica mesmo em frente à minha) e vê-lo de tronco nu (não há terapia que me livre dos pesadelos), ainda tenho de ouvir os namoriscos dele. Pelo que percebi a Senhora é viúva e lá estava ele a fazer-lhe a folha a dizer que ela devia procurar alguém para lhe fazer companhia nesta fase da vida, coisa e tal. De facto, existem coisas que ninguém se esquece, como por exemplo: deitar o barro à parede para ver se ele cola! O lamentável da situação, é que mesmo dentro de casa ouvi a conversa toda e sinceramente, a ideia é tudo menos agradavel. Já estou a imaginar a lista de casamento deles. Em vez de ser na Vista Alegre ou no Gato Petro passa a ser na Farmácia Central. E em vez de trocarem alianças no altar trocam de dentaduras. Todos temos direito a ser felizes ao lado de alguém, desde que esse alguém seja eu a ouvir o vizinho a bater o couro!
Hoje estava eu ainda meia a dormir à espera do autocarro e passou por mim um grupo de moçoilas em idade casadoira que enganaram-se na cidade. Passo a explicar: as moçoilas eram negras, trajavam umas amostras de tecido reduzidas tipo Jennifer Lopez ou Beyoncé nos seus clips mais arrojados. Devo salientar, que estamso em Lisboa e não no Bronx, Nova Iorque onde esse tipo de indumentária é uso corrente. A não ser que Lisboa se tenha tornado num geto gigante e não tenha dado conta...
Quem me conhece sabe que descobri a maravilha de não cozinhar. Como o frigorifico estava vazio, resolvi passar no supermercado no regresso a casa para abastecer o dito cujo. Lá me deparei com o sr. empregado Mais Graja Não Há Até Mete Nojo, que no fundo até simpático, mas de tanto querer agradar até chateia. Com quem ainda não me tinha cruzado é a Sr.ª que deambula pelos corredores do Pingo Doce horas a fio. Hoje estava particularmente conversadora e resolveu mandar "bitaites" a torto e a direito. Quanto mais me afastava, mais ela se aproximava de mim. Aquela senhora de uma certa idade e sem dente tem um poder de fixação maior do que uma lapa. Qual super cola três qual quê?! Aquilo sim é que é "cola"! Depois de inumeras tentativas do Sr. Empregado, lá conseguimos que ela mudasse de alvo para a traseunte que ia a passar. E perguntou-lhe com toda a convicção de que aquela pessoa sabia a resposta: "Já há pão quente?" E quando a outra retorqiu "Não sei. Acabei de entrar na loja", a Lapa indignou-se, insultou, e praguejou conta a ignorância de quem não tem uma reposta cabal para lhe dizer.