(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino.
Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."
Hoje andei de metro. E lembrei-me porque deixei de frequentar o metro pela manhã. O metro chegou à estãção apinhado, mas ainda havia algum espaço que me permitiu confortavelmente aconchegar num cantinho. Estação seguinte: Entrecampos. Resultado: confusão total. Uma multidão em crises de ansiedade aguardavam a chegada do metro. Mal as portas se abriram capultaram-se atabalhadoadamente para dentro da composição. Encontrões, apertos e suspiros em tons de pedidos "só mais um bocadinho". Grande parte daquela multidão com comportamentos típicos de touros em fúria nem se aperceberam que esmagam as pobres crianças que entretanto haviam entrado.
As portas começaram a fechar. Pensei: " o pior já passou". Eis que me enganei redondamente. Apenas me lembro de uns caracóis aos saltos tipo iô-iô e de ver a Miss Eu Sou Magrinha Também Caibo a correr tipo corrida de galgos, sem abrandar a sua velocidade. Via-se claramente que para ela apanhar aquela composição era uma questão de vida ou de morte. E numa meia pirueta à retaguarda, consegui mais um centímetro para ocupar um lugar dentro do metro. A multidão sentiu um aperto, susteve a respiração, as portas fecharam e o metro arrancou.
Ontem saí mais tarde do emprego. Lá me arrastei até à paragem de autocarro e deparei-me com uma senhora que falava, falava, falava mas não dizia nada. Apercebi-me que a senhora que estava ao lado dela nem sequer estava a olhar para ela. "Má educada", pensei eu. Mas apercebi-me realmente do que se tratava: a senhora falava falava falava, mas a que estava sentada ao lado dela não a conhecia nem sequer lhe dava atenção. Olhava para o outro lado na vã esperança que a fulna se calasse. Chegou o autocarro. Segui viagem e a Senhora lá ficou a falar... falar... falar...
Chegamos a uma certa idade em que as fraldas Lindor começam a ser uma opção. Principalmente quando certas e determinadas coisas nos acontecem.
Após deixar uma amiga em casa, senti uma certa e determinada vontade de me dirigir a um wc com a máxima urgência. Restavam-me ainda 10 minutos, no minimo, de condução até casa. Consegui não enganar-me no caminho para casa, mas a vontade cada vez tinha mais força. Apertei as "beicinhas". A vontade continuava a crescer. Acelerei na tentativa de chegar a casa mais rápido. Comecei a pensar na cor dos estofos do carro: cinza claro. De pele. Seria complicado limpá-los se o pior acontecesse. E se a BT me apanhasse? Seria complicado que não reparassem no meu desespero crescente. Estacionei o carro na viagem mais louca que fiz até casa. Galguei as escadas até à porta. O desespero consumia-me. A vontade tinha-se tornado rainha e senhora! Meti a chave na fechadura e o pior aconteceu! Aquele pequeno esforço de abrir a porta abriu algo mais. Senti uma pasta melosa e quente a inundar-me as cuecas. Corri até à sanita, mas já não havia nada a fazer. Havia-me cagado toda pelo curto percurso porta - wc. Restava-me ter ainda alguma dignidade e passar ao banho.
O orgasmo feminino é tão importante como o orgasmo masculino. Verdade seja dita: é a prova que faltava que a mulher do século XXI chegou. Enquanto os homens quase sempre imaginam um mulher no sue acto intímo, a mulher não tem necessariamente de se deliciar com pensamentos obscenos com homens, o que nos dá mais liberdade sexual do que ao homem. Infelizmente, por motivos incomprensíveis, a sexualidade feminina foi bastante reprimida durante séculos e ainda hoje existem campos tabus. Se há igualdade de direitos, porque não igualdade de direitos a nível sexual? Se o homem pode mastrubar-se sempre que queira, porque é que a mulher não pode fazer o mesmo?
É arrepiante a ingorância portuguesa. Estava eu a ouvir a SIC Noticias que resolveu ir a universidades e fazer inquérito de rua. A pergunta é: "O que é o Eurostat?". 90% dos entrevistados não fazia a minima ideia do que é. Uns diziam que era algo relacionado com bolsa (????) outros simplesmente respondiam "Não faço a minima ideia". Tendo em conta que Portugal está na União Europeia desde 1986 (na altura ainda era CEE) é vergonhosa a falta de interesse português por questões europeias. Serão estes os futuros quadros nas empresas? Serão este os futuros decisores portugueses? Causa arrepios saber que oserão estes ignorantes que um dia irão tomar decisões importantes, tanto para as empresas, como para Portugal. Quem não sabe aqui fica: o Eurostat é o maior centro europeu de estatísticas em várias questões como a economia, política, etc e tal. Existe desde 1953 e todos os anos publica um anuário com as estatísticas elaboradas ao longo do ano.