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Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

Escadinhas do Quebra Costas

(con)Viver com Doenças Inflamatórias do Inflamatórias do Intestino. Aventuras, desventuras e muita galhofa! Que a rir custa menos e por isso "Sou feliz só por preguiça."

30 de Novembro, 2005

espanhopotuguesadas

Vera Gomes
Meus caros amigos,

quero alertar-vos para mais uma fantochada virtual. Andava eu às compras, à procura de um CD de uma cantora espanhol e fiquei feliz da vida quando encontrei um site com o dito cujo. Os meus olhos rejubilaram e o meu cartão de crédito desfaleceu.


Ora, este facto aconteceu há cerca de dois meses, mais semana mais semana e, até hoje, já tive dois créditos de 2€ por atraso na encomenda. Esta semana, recebi um e-mail informando-me de que um dos cd's foram colocados no correio. Ora, uma vez que não havia menção ao cd da Rakel que eu tanto ansiava, resolvi questionar a empresa o motivo do não envio do outro cd.

Recebi hoje, o seguinte e-mail explicativo:

"Caro cliente,


Sentimos comunicar-te que o álbum VALE, MONTOYA NO SOY não te enviaremos.


Ao não termos unidades do álbum em armazem, o solicitamos a nossos provedores habituais, (tantos discográficas como distribuidores na España, Reino Unido, e Estados Unidos etc.)e também não tinham. Fizemos uma 'reserva' con os provedores, mas como já passaram varias semanas sem exito para localizar uma copia do disco, decidimos não fazer-te esperar mais cancelamos o pedido para o CD.


Escreva-nos se tem alguma outra pregunta.
Atenciosamente,
Monica Ramos
Att. Ao cliente
www.discoweb.com"


Cúmulo dos cúmulos, o cd que me dizem não terem e só me avisam passado dois meses de ter encomendado continua à venda no site, como poderão comprovar pelo link:

http://www.discoweb.com/pt/music/albums.aspx_$ID=253208$Performer=RAKEL+WINCHESTER_.html

Viva a publicidade enganosa


PS: Quem me conhece sabe que faço imensas compras via internet e sempre sem sobressaltos, mas esta situação é de facto caricata. Embora não tenha pago o cd porue não o recebi, obviamente, não deixa de ser uma falta de ética comercial.
30 de Novembro, 2005

Redacção de Gramática Portuguesa

Vera Gomes
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, as com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco à tona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar- se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.

Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história.

Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus. Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
29 de Novembro, 2005

Os meus gatitos

Vera Gomes
Como sabem as pessoas mais próximas, tenho dois gatitos com 3 meses em casa que são uns terrores. Piores do que Bin Laden!

Hoje de manhã, enquanto me vestia, os gatitos lá andavam de lado para lado em correria viva, parecia os portugueses a evacuarem uma discoteca em chamas: tudo ao molho e fé em Deus!

Estava eu em frente ao espelho a tentar decidir que camisola vestir, reparo no ar assustado da Tica (gata) e no ar de contemplatação do Teco (gato). Fez-me lembrar a Lisa e Bart Simpson. A Tica debatia-se por se segurar e tentar sair daquela situação, presa apenas pelas pontinhas das unhinhas de três patitas. Afinal de contas, o tombo ainda seria considerável: do 1º andar para o rés-do-chão e por iria aterrar nos degraus da escada de caracol.

Por fim, lá fui retirar a Tica daquela situação numa mistura de riso e de preocupação. Certo é, que passado alguns minutos, já andavam novamente nas derrapagens perigosas e vestiginosas que um dia lhes irá valer um grande tombo e algumas patas partidas.
25 de Novembro, 2005

As bebedeiras e a fala...

Vera Gomes
Coisas que são DIFÍCEIS de dizer quando se está bêbado:

- Indubitavelmente - Preliminarmente - Inconstitucional

Coisas que são EXTREMAMENTE DIFÍCEIS de dizer quando se está bêbado:

- Especificidade. - Transubstanciado. - Verosimilhança. - Três tigres.

Coisas que são IMPOSSÍVEIS de dizer quando se está bêbado:

- Foda-se que gaja horrível!! - Nem penses nisso, a última coisa que fazia agora era comer-te! - Chega, já bebi demais. - Desaparece que eu tenho namorada e sou um gajo fiel!!! - Conduz tu que eu não consigo!
24 de Novembro, 2005

A correlação directa entre aspiradores e aquecedores a óleo

Vera Gomes
Meus caros amigos,

o meu pé conseguiu descobrir a correlação directa entre aspiradores coreanos e aquecedores a óleo de marca esquecida. Na tentativa de partilhar convosco esta descoberta mais que científica, mais que dolorosa, deixo aqui o relato da experiência.

Para que a experiência resulte, é necessário o seguinte material: 1 aspirador coreano, 1 aquecedor a óleo de marca que não me lembro e, parte muito importante, estarem descalços.

Depois de reunirem o material, iniciem o processo de aspiração. Tenham em atenção para que o tubo do aspirador se enrosque no aquecedor. Agora, continuem a aspirar e num dos gestos para trás e para a frente, o aquecedor irá cair. Agora, o ponto mais importante é que o vosso pé direito esteja ao alcance das barras do aquecedor. (Importa salientar que deverá ser um aquecedor a óleo em que as barras são daquelas espalmadas e que portanto as extremidades dão pontiagudas e não daquelas barras redondas).

Como poderão comprovar, para além do golpe horrendo de dor, terão também um inchaço considerável e dores para alguns dias. A boa noticia é que enquanto pensam nas dores esquecem outras, como a dor de cabeça, a dor financeira, a dor do frio, etc...
21 de Novembro, 2005

Chuva

Vera Gomes
Meus caros amigos,

A chuva veio para ficar, pelos menos durante uns dias. Ontem choveu, choveu, choveu e eu questiono-me para quando as reclamações dos agricultores. Sim, porque se não chove a culpa é do Governo e este tem de lhes pagar subsidios e afins. Agora com a chuva, quanto tempo demorarão a reclamar mais apoios do Estado?

Tendo em conta que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem criado mais jogos, porque não criar um sistema de apostas sobre o tempo que demorarão as reclamações e atribuição de culpas aos Governo a fazerem-se ouvir?
18 de Novembro, 2005

Cartas ao Pai Natal

Vera Gomes
Com a chegada da quadra natalícia, queria aqui deixar algo que se vai perdendo no tempo: cartas ao Pai Natal!

Kerido Paina Tal:

Eu qeuria resseber um joguinho espasiale de prezente de na tal... Tenho cido um boum mnino neste ano.

Adorote, Marco.

 

Querido Marco: A tua ortografia é excelente!!!!! Pareces um saloio a escrever... Definitivamente terás uma brilhante carreira na vida... Como ajudante de pedreiro!!!! Tens a certeza que não preferes um livro de português? Quanto ao joguinho espacial, darei um ao teu irmão, pelo menos ele sabe escrever!!!

Um abraço, Pai Natal.

 

Querido Pai Natal:

Não sei se pode ser, mas gostaria de ver os meus pais juntos outra vez este ano.

Com amor Julia.

Querida Julia:

E o que é que queres mais, miúda? Que eu arruine a relação do teu pai com a boazona da secretária dele?? Que ele não possa mais brincar com aquelas mamocas gloriosas ????? Com aquela tranca fenomenal !!?? ! É melhor dar-te uma Barbie...

Pai Natal.

 

Querido Pai Natal:

Tenho sido muito boazinha este ano. A única coisa que peço é paz e amor para o mundo...

Com amor, Sara.

Querida Sara:

Que merdas é que andas a fumar ? Ganzas???

Pai Natal.

 

Querido Pai Natal:

Fazem 3 anos que tenho vindo a pedir um camiãozinho de bombeiros e nada...Por favor vê se desta vez me trazes um!!!

Obrigado, Luis

Querido Luís:

Os teus pedidos já me estão a chatear!!! Outra coisa... não é "fazem 3 anos"... porra, ainda não aprendeste???? Usa sempre "Há 1 ano", "Há 3 anos", "Há 2.000 anos" O verbo fazer no sentido de tempo não tem plural...ah esquece..Mas enfim,...Quando estiveres a dormir, pego fogo à tua casa. Assim terás todos os camiões de bombeiros que sempre desejaste!!!

Pai Natal

 

Querido Pai Natal:

Quero uma bike, uma nintendo, um computador, uma caixa de Lego, Um cãozinho,um pónei e uma guitarra.

Com carinho, Tibúrcio.

Querido "T I B Ú R C I O" ???

Mais alguma coisa???? Quem foi o infeliz que te pôs esse nome??? Hohohohohoho !!!! Na verdade tu não queres merda nenhuma, não é verdade??? Porém tenho uma sugestão...Por que é que não pedes um nome novo???? Tipo...Almerindo, Germínio, Zebedeu, qualquer coisa assim !!

Pai Natal.

 

Querido Pai Natal:

Deixei em baixo da árvore de natal umas empanadas para ti e cenouras para as renas.

Um beijinho, Susana.

Querida Susana:

 Empanadas dão-me diarreia, e as cenouras fazem as minhas renas peidarem-se na minha cara... Queres agradar-me, sua chatinha??? Em vez de porcarias, põe uma garrafa de Chivas, uns Toblerones e convence a tua mãe a pôr-se com aquela lingerie transparente que ela usa para fazer uns jeitos ao teu vizinho de baixo.

Um beijão, Pai Natal.

 

Querido Pai Natal:

Como diz aquela canção: "Venha velhinho, de noitinha, quando durmo meu soninho..." Espero por ti, Paizinho Natalinho!!!

Adoro-te, Joana.

Querida Joana: Como és manhosa!!! Queres é ver se me lixas com essas promessas de badalhoquice, para os teus pais tirarem umas fotos comprometedoras e chularem-me a vida toda !!!

Pai Natal.

 

Querido Pai Natal:

Por favor!!! Por favor!!! Por favor!!! Dá-me um cãozinho!!!!! Por favor!!!!Por favor!!!! Por favor!!!!

Com imploração, Joãozinho.

Querido Joãozinho!!! Esse tipo de choraminguice funciona melhor com os teus pais, já que és adoptado (Ooops ! acho que já falei demais !!! agora é tarde...) e eles é que ainda têm paciência para te aturarem (o cheque da Segurança Social também ajuda...). Para de ser merdoso!!! Vou dar-te outro pijama!!!

Pai Natal.
17 de Novembro, 2005

Objectivos dos Portugueses

Vera Gomes
- Aos seis anos o objectivo é ter um telemóvel;

- Aos 8 é ter uma playstation;

- Aos 14 é jogar futebol num clube grande;

- Aos 18 é entrar numa universidade no curso de Consultoria sobre visões intermédias em edifícios inteligentes mas não muito;

- Aos 22 é arranjar um emprego na função pública;

- Aos 27 é casar com uma “gaja” que dê nas vistas;

- Aos 30 é divorciar-se;

- Durante os 30 é andar a curtir a vida;

- Aos 40 é casar com uma moça que não chateie muito a cabeça;

- Aos 55 é pedir a reforma antecipada;

- Aos 60 é cuidar dos netos;

- Aos 80 é candidatar-se a Presidente da República!!!!!!!!

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