Novas Oportunidades ou Novas Formas de Injustiça?
Irrita-me um bocadinho a lágrima do Sr. Sócrates quando alguém vem a público questionar ou colocar em causa a aprendizagem no programa Novas Oportunidades. Isto porque o nível de exigência não é em nada comparável com o do ensino regular (não obstante a política de educação de "facilitismo" que se anda a implementar de há uns anos para cá) e porque depois dá origem a situações, no minimo caricatas e injustas.
Prova disso é o que vem nesta notícia do Expresso, em que o melhor aluno a entrar na Universidade teve média de 20, mas verdade... só teve que fazer um exame nacional de Inglês (os restantes desgraçados tiveram que fazer a todas as disciplinas do secundário); só a nota do exame contou para entrar na universidade (os desgraçados tiveram médias ponderadas dos exames nacionais e ainda das notas do secundário) e para tudo isto bastou-lhe fazer o 12º em tempo recorde de alguns meses (os probres desgraçados tiveram 12 anos pela frente até conseguir o secundário.
Claro que se pedirmos a este aluno brilhante para fazer uma conta de somar, creio que nem de calculadora lá chega....